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Regra 13: Não Misture Amizades em Negócios

Assim como com a família, misturar amizades e negócios pode ser prejudicial. Um atravessador precisa tomar decisões racionais e objetivas, e misturar emoções e relacionamentos pessoais pode distorcer seu julgamento.

Há um tempo, eu decidi prestar um serviço para um amigo. Acreditava que, por nos conhecermos há muito tempo, a relação de confiança faria o trabalho fluir bem. Combinei o preço e comecei o projeto, acreditando que tudo seria tranquilo.

No entanto, conforme o serviço foi avançando, percebi que ele começou a adiar os pagamentos. Sempre havia uma desculpa: "Ah, somos amigos, depois eu te pago", "Você sabe que a gente vai acertar mais pra frente", e assim por diante. Achei que era só uma fase, mas isso continuou até o ponto em que eles simplesmente agia como se não precisassem pagar, por sermos amigos de longa data.

Eu me via em uma situação difícil. Não queria criar um mal-estar, mas também não podia trabalhar de graça. Quando tentei cobrar, a reação foi desconfortável, e ele ficou chateado, como se eu estivesse sendo mesquinho ou ganancioso por querer ser pago pelo meu trabalho. No fim, percebi que essa situação não ia se resolver facilmente e que misturar negócios e amizade nunca funciona bem.

Aprendi da maneira mais difícil que, quando se trata de negócios, amizade não pode interferir nas obrigações profissionais. Se as pessoas não conseguem separar uma coisa da outra, é melhor não fazer negócios com amigos. Desde então, mantenho minhas relações profissionais e pessoais separadas, garantindo que o respeito pelo trabalho esteja sempre em primeiro lugar.

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