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regra57-todos os negoçios tem o menor viável para o processo

Nem toda ideia é boa para o mercado. Analise se ela tem demanda antes de investir.

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Quando comecei a validar minhas ideias de negócios, percebi que nem todas eram verdadeiras oportunidades, e isso ficou ainda mais claro com os exemplos práticos que vivi. Uma das ideias mais simples que me passou pela cabeça foi a de vender bombons caseiros. Na teoria, parecia uma solução fácil e com bom retorno: baixo investimento inicial, grande mercado e margens aparentemente atraentes.

Resolvi testar essa ideia como sempre faço: com o menor valor viável. Produzi uma pequena quantidade de bombons e saí para vendê-los. No começo, parecia que ia funcionar. As vendas até aconteceram, mas rapidamente percebi a enorme quantidade de trabalho envolvido. Eu precisava lidar com a produção, transporte, venda e gestão dos insumos, tudo por conta própria. Ao fazer as contas de verdade, vi que o lucro gerado não compensava o esforço. Além disso, seria impossível atingir as metas de vida que eu almejava com esse tipo de negócio, que exigia muita mão de obra para pouco retorno.

Comecei a refletir: será que era só o modelo de venda direta que era o problema? Pensei na possibilidade de montar uma distribuidora, estruturando um sistema maior, onde eu não estaria tão envolvido na operação manual, mas sim na gestão do negócio. Antes de fazer qualquer movimento, decidi pesquisar mais a fundo o mercado. Conversei com distribuidores experientes, analisei margens, entendi a logística e percebi que, para esse mercado, eu precisaria de um capital inicial significativo e uma expertise que não tinha naquele momento.

Foi aí que entendi algo importante: não basta ter uma ideia ou mudar de escala; é preciso analisar se o mercado escolhido é o ideal e se está alinhado com as minhas metas de longo prazo. Tão importante quanto validar se um negócio é lucrativo é avaliar se ele me levará a viver da maneira que desejo.

O aprendizado ficou claro: ideias menores, como vender bombons, exigem muito trabalho operacional, mas não permitem crescer na direção das minhas metas. Já ideias maiores, como abrir uma distribuidora, podem até parecer promissoras, mas precisam ser avaliadas profundamente para garantir que é o caminho certo a seguir.

Hoje, só aceito ideias que tenham viabilidade comprovada, tanto em termos de lucro quanto de alinhamento com a minha visão de vida. Dessa forma, além de evitar prejuízos, economizo tempo e energia para focar nos projetos que realmente farão a diferença.