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Regra 52: Não crie expectativas com pessoas.

Quando se trata de negócios e relacionamentos, confiar demais nos outros pode levar a decepções. Muitas vezes, projetamos em outros aquilo que esperamos, mas nem sempre a realidade acompanha nossas expectativas. Cada pessoa tem seus próprios objetivos, limitações e responsabilidades. Por isso, é fundamental gerenciar as expectativas e focar mais em como você pode se antecipar e solucionar os problemas por conta própria, ao invés de esperar que outros cumpram promessas ou entreguem resultados.

Evite criar expectativas irreais com as pessoas e, em vez disso, foque em entregar a sua melhor versão e ser independente. Isso te coloca no controle e evita frustrações desnecessárias.

Em um momento da minha trajetória, eu costumava criar expectativas muito altas com as pessoas. Acreditava que, se oferecesse o meu melhor, isso seria reciprocado de forma igual. Em várias situações, ao contratar alguém ou até formar uma amizade, eu colocava toda a minha confiança e esperava o melhor comportamento ou atitude. No entanto, muitas vezes me vi decepcionado. Pessoas com quem trabalhei não cumpriram com o combinado, ou amigos que eu considerava leais se comportaram de uma maneira que eu jamais imaginaria.

Foi depois de uma dessas experiências frustrantes que eu percebi algo importante: não podemos criar expectativas com as pessoas. Isso me libertou de uma carga emocional desnecessária, pois comecei a entender que cada pessoa tem suas próprias razões, limitações e comportamentos, e que isso não estava relacionado à minha ação ou merecimento.

A verdadeira transformação veio quando, em vez de me culpar ou me cobrar por ações que eu não podia controlar, passei a me focar no que estava ao meu alcance. Se alguém pisava na bola, eu não me abatia. Não me questionava sobre onde havia errado, pois percebi que, muitas vezes, não havia erro algum da minha parte. O problema estava em minhas expectativas sobre os outros.

Com o tempo, aprendi a trabalhar com as pessoas de forma mais racional. Se contratasse alguém, definia com clareza as expectativas profissionais, mas nunca esperava que aquela pessoa fosse agir como eu imaginava na minha cabeça. Isso me deu paz. E, ao mesmo tempo, aprendi que também é importante aceitar as limitações dos outros, pois isso reflete também a minha própria inteligência emocional.

Hoje, quando algum amigo ou colaborador não corresponde como esperado, não me abalo. Sei que isso é parte do processo. Com essa mentalidade, minha vida e meus negócios fluem de uma forma muito mais leve e eficiente. Nunca mais me deixei consumir pela frustração de expectativas não cumpridas.