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Regra 35: Atravessador investe em renda ativa

Entender os diferentes modelos de renda é crucial para gerenciar suas finanças e tomar decisões de investimento inteligentes. Cada tipo de renda tem suas características, vantagens e desafios. Vamos explorar cada um deles:

1. Renda Passiva

Definição: A renda passiva é o dinheiro que você ganha com pouco ou nenhum esforço contínuo após o investimento inicial. É um fluxo de receita que não exige a sua participação ativa diária para gerar ganhos.

Exemplos:

  • Investimentos em ações ou dividendos: Você investe em ações de empresas e recebe dividendos periodicamente.

  • Aluguel de imóveis: Você compra propriedades e aluga para obter uma renda regular.

  • Royalties de livros ou patentes: Se você escreveu um livro ou possui uma patente, pode receber royalties pela venda ou uso desses produtos.

Características:

  • Requer um investimento inicial (dinheiro, tempo ou esforço).

  • Pode proporcionar uma fonte de renda estável com menos manutenção ativa.

  • observação: o retorno é pequeno pelo tamanho do investimento e quase sempre não supera a inflação

2. Renda Ativa

Definição: A renda ativa é o dinheiro que você ganha através de trabalho direto e contínuo. A sua presença e esforço são necessários para gerar essa renda.

Exemplos:

  • Salário: O pagamento que você recebe pelo trabalho que realiza diariamente.

  • Consultoria ou freelance: Ganhos obtidos com serviços prestados diretamente a clientes.

  • Trabalho por comissão: Renda gerada com base em vendas ou desempenho.

  • compra e vendas

Características:

  • Requer o seu envolvimento direto e contínuo.

  • A renda é diretamente proporcional ao tempo e esforço investidos.

3. Renda Variável

Definição: A renda variável é aquela que pode flutuar e não é garantida de forma constante. Ela pode ser uma combinação de elementos de renda passiva e ativa, com uma quantidade significativa de imprevisibilidade.

Exemplos:

  • Investimentos em ações de alto risco: O valor pode aumentar ou diminuir de forma significativa.

  • Comissões de vendas: Sua renda depende das vendas realizadas, que podem variar de mês para mês.

  • Empreendimentos próprios: O lucro do seu negócio pode variar com base nas condições do mercado e na gestão.

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Depois de muito tempo batalhando para equilibrar minhas finanças, entendi a diferença crucial entre renda passiva e renda ativa. Antes, eu achava que ter uma casa alugada, por exemplo, era a chave para garantir minha estabilidade financeira. Mas, ao fazer os cálculos, percebi que uma casa de R$ 200.000, alugada por R$ 1.000 por mês, só me trazia um retorno de 0,5% ao mês. Isso significava que eu demoraria anos para recuperar o dinheiro investido.

Foi aí que a ficha caiu: o caminho mais rápido para sair da dificuldade em que eu vivia era pela renda ativa – ou seja, compras e vendas. Nesse modelo, o retorno sobre o investimento pode ser muito maior e em muito menos tempo. Se eu comprava produtos e revendia com uma margem de 30 a 40%, o dinheiro girava mais rápido e o lucro era imediato.

Lembro de um negócio específico que me abriu os olhos. Eu estava navegando na internet e encontrei um carro usado sendo vendido por R$ 5.000. O dono estava realmente precisando de dinheiro rápido e o valor de mercado do carro era, na verdade, R$ 8.000. Vi ali uma oportunidade. Comprei o carro, gastei mais R$ 500 em ajustes, e em menos de uma semana consegui vendê-lo por R$ 8.000. Com um único negócio, já tinha garantido quase 60% de lucro. E se eu repetisse esse processo duas vezes no mês, já teria praticamente dobrado meu capital.

Essa experiência me mostrou que, enquanto a renda passiva pode ser uma ótima fonte de segurança a longo prazo, a renda ativa é o que proporciona agilidade financeira e crescimento rápido, especialmente quando você está começando. Dependendo da sua capacidade de negociação e execução, é possível dobrar ou até triplicar seu capital em um mês, algo que levaria anos com renda passiva.

Sim, você até pode ter renda passiva, como casas alugadas ou outros investimentos de longo prazo, mas só faz sentido quando já tiver uma renda ativa sólida que supra todos os seus desejos e necessidades. A renda passiva é ótima para garantir uma estabilidade futura e criar um fluxo de caixa mais previsível, mas ela cresce devagar e, sozinha, não vai te tirar de uma situação financeira difícil ou te proporcionar o estilo de vida que você sonha, pelo menos não de forma rápida.

Depois de algumas experiências bem-sucedidas com compra e venda, percebi que a renda ativa me dava liberdade. Eu conseguia tomar decisões e agir rapidamente, ajustando meus investimentos de acordo com as oportunidades que surgiam. O dinheiro entrava rápido, e isso me permitia não só cobrir minhas necessidades básicas, mas também realizar os desejos que antes pareciam distantes.

Então, o que eu aprendi foi que, primeiro, você constrói uma base sólida com renda ativa. Você se permite errar, aprender e crescer mais rápido, e quando esse fluxo de renda está forte o suficiente, aí sim é o momento de começar a pensar em renda passiva. Nesse ponto, você já vai ter o capital e a tranquilidade financeira para investir em imóveis ou outras fontes de renda passiva que vão trabalhar para você a longo prazo, sem pressa, enquanto a sua renda ativa continua sendo o motor principal da sua prosperidade.

Além disso, eu me lembro de ouvir um ditado popular na minha infância que dizia: "Fulano é rico, tem tantas casas alugadas." Aquilo parecia ser o símbolo máximo de sucesso, como se ter várias casas alugadas fosse o caminho para a riqueza. Só que, depois de entender como realmente funciona esse jogo, percebi que as coisas não eram bem assim. Na verdade, a maioria dessas pessoas que construíram muitas casas não fez isso com o dinheiro dos aluguéis, ou seja, da renda passiva.

O que eu descobri foi que todos que chegaram a esse ponto, de ter várias propriedades, construíram suas fortunas com grandes empresas na renda ativa. Eles tinham negócios, faziam compra e venda, geravam capital e, com o crescimento de suas empresas, acumulavam dinheiro suficiente para começar a investir em imóveis. Quando suas empresas atingiam um tamanho considerável, eles começavam a investir na construção de casas ou na compra de imóveis, como uma forma de garantir uma renda estável para a aposentadoria.

Ou seja, eles não construíram casas com o dinheiro dos aluguéis. Eles usaram o capital gerado nas suas empresas, na renda ativa, para financiar esses imóveis. A renda passiva foi só um complemento, uma segurança a mais para o futuro, mas não o fator que os tornou ricos. Essa percepção mudou completamente minha visão sobre negócios e investimentos. Eu entendi que o caminho mais rápido para sair da dificuldade era fazer a renda ativa funcionar a meu favor, e deixar a renda passiva para quando eu já tivesse construído algo grande o suficiente para sustentar isso.

Dessa forma, a renda passiva passa a ser um complemento, um alicerce para o seu futuro, mas não a sua principal ferramenta de crescimento.

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